23 de setembro de 2010
Hoje uma fada me ligou!
Eu moro num sobrado que fica em cima do salão, ai minha mãe gritou de la de cima que estava pronto o almoço, escostei a porta do salão e subi para almoçar...
Até aí... tudo normal não é?
Então quando eu acabo de comer, ja ia sainda da mesa, o telefone tocou... Eu atendi, e ouvi uma moça com sotaque diferente perguntando pelo meu nome... No momento pensei: "iii... lá vem essas moças me oferecer cartão de crédito de novo... se falar que é de banco vou dizer que a Juliana não está..."
Primeiro ela perguntou quem era, e eu perguntei com quem ela gostaria de falar e ele disse Juliana, como ela não se identificou tive que falar que era eu, quase que eu ja ia dizendo que eu não estava achando que era telemarketing, mas minha intuição pediu para atender... nem sei porque...
Ai ela disse assim: "Gostaria de marcar um horário aí nesse salão chique, eu sou do Rio de Janeiro e etc...
Eu pensei, gente será que eu ja tô ficando famosa? Não é possível alguém de outro estado vir aqui só pra vim no meu salão! Poxa!!!
Ai ja pensei... Há... É alguem querendo me pegar... É alguém que conheço...
Ai perguntei quem era, chutei que era a Maria (pois a voz se parece, muda o sotaque) , mas como eu sou distraida e num entendo nada de sotaques... Aí ela disse: "não.. eu disse do Rio de Janeiro..."
Haaaaaaaaaaaa................. é a SISSYM!!!!!!!!!!!!! Só poderia ser...
QUE MARAVILHA! Que supresa mais gostosa, bem no meio do dia! Que delícia que é ver que o virtual ultrapassa barreiras, que as amizades se fortalecem como se nós estivéssemos perto a ponto de nos abraçarmos!
É muito bom esse contato, eu fiquei tão feliz que nem conseguia explicar pra minha mãe direito quem era depois que desliguei o telefone!
Depois fui correndo ligar pro Diego (meu mor) essa novidade!
Essa fadinha é um encanto, sua voz é doce com um sotaque bem carioca (agora sei como é sotaque carioca, não irei mais confundir com o sotaque gaúcho the...), ela tem um jeito meigo de falar e transmite muita alegria!
Sissym minha querida, eu amei a surpresa viu!
AMEEEEEEEI!!!!!!!!
E hoje que era pra ser um dia normal... Uma Fada me ligou, e a sua magia no ar deixou!
22 de setembro de 2010
Em grande estilo MINHA VOLTA ao dihitt !!!
Olá meus queridos amigos! Já ouviram aquele ditado: "um bom filho a casa torna"?
Pois é, eu estou voltando ao dihitt!
Desde junho estive ausente devido ao projeto da reforma e mudança do meu salão de beleza. E essa semana consegui concretizar mais esse sonho.
Hoje, vou contar um pouco de minha história para vocês...
Era uma vez.... uma menina que cresceu sempre amadurecendo mais rápido que as outras meninas, sempre muito responsável, conforme a educação que foi lhe foi dada. Essa menina era eu! Com 12 anos fazia as unhas das vizinhas cobrando bem barato, só pra aprender e ganhar uns trocadinhos! Com 12 anos juntei o dinheiro ganho com as unhas que fazia e comprei uma tv para meu quarto! Desde pequena fui incentivada a administrar meu dinheiro, saber e cutivar o dom de acumular para conseguir realizar meus sonhos!
E assim foi... Virei manicure profissional, comecei trabalhar num salão onde conheci o mundo da beleza, comecei meu curso de cabeleireira com 15 anos, e com 9 meses de curso minha mãe com muito esforço montou um salão de beleza na sala de nossa casa.
Ali trabalhei anos (até semana passada... rs) persisti quando não tinha cliente, insisti, pois descobri que amava fazer aquilo. Batalhei pra conseguir meu espaço nessa área que é tão competitiva e grande.
Construi uma idéia, a idéia de crescer, trabalhando com ética, com sinceridade e fazendo sempre o melhor que eu podia para cada cliente!
Assim fui ganhando minha clientela e solidificando meu sustento. A cada mês que se passava ficava feliz ao contabilizar o ganho de cada mês, que sempre aumentava! É claro... tiveram meses fracos... desanimadores... Mas, eu persisti!
Ao lado da minha casa, que fica numa esquina, havia um salão que meus pais alugavam para um mecânico. Quando o mecânico desocupou o salão ele estava horrível, mas eu sabia que se eu reformasse ele ficaria lindo, grande e ficaria muito mais visível, com cara de salão!
Olha só como era o salão:
E assim foi...Hoje com 21 anos consegui fazer a reforma! Fiz empréstimos, me endividei pra uns 2 anos... Mas está valendo a pena!
No dia 11 de setembro eu reinaugurei meu salão!
Em alguns dias já percebi que minha clientela esta aumentando!
E eu ainda quero crescer! Não vou para por aqui!
Há uns meses atrás eu pedi sugestões para o nome do meu salão vocês lembram?
Aqui vai as fotos do meu salão novo, ainda estou arruamndo detalhes, essa semana ainda chega a placa com o nome do salão pra colocar na faxada... Que é essa aí da foto de cima!
Mas acho que dá pra vocês terem uma noção:
Hoje estou aqui para mostrar minha conquista para vocês meus amigos, e deixar a mensagem de que tudo nessa vida é possível, desde que você tenha determinação e coragem para enfrentar qualquer tipo de empecilho que possa aparecer!
E assim seguiremos sempre CONQUISTANDO O IMPOSSÍVEL!
"Conquistando o Impossível
Acredite é hora de vencer
Essa força vem
De dentro de você
Você pode
Até tocar o céu se crer...
Acredite que nenhum de nós
Já nasceu com jeito
Prá super-herói
Nossos sonhos
A gente é quem constrói..
É vencendo os limites
Escalando as fortalezas
Conquistando o impossível
Pela fé...
Campeão, vencedor
Deus dá asas, faz teu vôo
Campeão, vencedor
Essa fé que te faz imbatível
Te mostra o teu valor...
Tantos recordes
Você pode quebrar
As barreiras
Você pode ultrapassar
E vencer..."
1 de julho de 2010
A inveja mata !
Percebam que o invejoso tem uma forte antipatia pelo o que o outro tem, e isso é o que disfarça o desejo de ter exatamente o que a outra pessoa tem.
Um sentimento egocêntrico e soberbo de querer ser mais ou melhor.
Incompetentes, limitados os invejosos ignoram e “não vêem” as suas bênçãos e habilidades. Aliás não ver (invedere) palavra de origem latina, com o tempo foi perdendo o sentido e começou a ser usada ao lado da palavra cobiça, no sentido que damos hoje ao ato de invejar...
Mas será que enquanto muitos se resguardam para não serem alvos da inveja, outros tantos não se exibem propositadamente?
Diante de uma vaidade cada vez mais cultuada, não só as celebridades, mas também os anônimos que sonham em se tornarem famosos, parecem até se ironicamente orgulharem de serem alvos da inveja. A cobiça que alimenta o ego de Narciso.
No entanto o invejoso, observador minucioso da vida alheia, é um inseguro, que oculta sua inferioridade com disfarces de “ares de superioridade”, e muitas vezes até de sarcasmo, menosprezo ou indiferença.
A necessidade destes seres muito bem é percebido nos homens públicos, políticos e profissionais que aspiram o poder na tentativa inconsciente ou não, de suprirem as carências talvez sofridas na infância.
Na ânsia de amenizar esse sentimento, o invejoso pode ainda ir além tecendo o invejado nas malhas da malidicência, da depreciação ou da difamação.
O ser humano, no entanto, tem aspectos singulares que diversificam a nossa espécie, como na própria natureza. A pequena e a grande árvore. Um pequeno e um grande pássaro. As estrelas, o céu, o dia e a noite. Tudo é necessário e se encaixa.
Ninguém é superior ou inferior a ninguém!
Nossa prioridade na vida, deveria ser o de melhorar a cada dia em nosso próprio benefício sem comparação, e isso é exemplificado em uma frase marcante do magnífico bailarino russo Mikhail Baryshnikov: “ Não tento dançar melhor do que ninguém, tento dançar melhor que eu mesmo”.
A maior demonstração de incompetência é a inveja”.
Silvana Giudice - Terapeuta e conselheira metafísica
Terapia de Imagens Visuais - Numerologia - Terapia de Vidas Passadas
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Qual o nosso maior desafio na vida?
A nossa maior luta nesta vida é o nosso maior desafio. É o nosso Carma. Aquilo que mais foi nosso problema, mais é o nosso sucesso com Deus. Isto é a nossa missão de vida. É só observarmos o desgaste de cada luta nos acontecimentos da vida diária para aceitarmos o que estava escrito nas entrelinhas do universo para cada um de nós. Texto revisado
E, no momento exato, lá pela nossa velhice ou até ainda na nossa juventude quando decidirmos não mais lutar, pelo que tanto nos causa ou causou problemas é que começamos a nossa verdadeira trajetória aqui na Terra. É nesse exato momento que começamos o retorno do que tanto buscamos e muitas vezes durante essa busca, desanimamos, choramos e até acreditamos. Estamos, então, começando assim verdadeiramente nossa missão com Deus. É neste exato momento que começamos a caminhada da paz tanto esperada por cada um de nós.
E como saber exatamente qual é esse nosso desafio?
É quando enfrentamos uma batalha por algo ou alguém que muitos outros não batalhariam, nem nossos amigos ou nossos familiares. Somente nós e mais ninguém. É uma batalha que sabemos que se pararmos de lutar, vamos perder a luta e até podemos nunca mais ter o que tanto buscamos ou o que está tanto sendo buscado por nós.
Quando paramos de sofrer pelo que mais nos causou tristeza nessa vida é o momento certo da colheita do que plantamos.
E como saber quando chega esse tão sonhado dia?
É quando nosso coração entra em conformidade com a realidade do que está acontecendo conosco. É como um flash de luz. Antes era um apagão, agora é uma claridade enorme bem à nossa frente para ser vista, analisada e transmutada. A partir dessa transmutação é que começa o nosso merecimento das coisas de Deus. Se for da vontade DEle, aquilo que tanto buscamos como num passe de mágica vem para nossas mãos, mas se não serve para nosso crescimento, Deus dará um jeito de que aquela porta não se abra, mas dará um jeito sim, de abrir uma enorme janela para que todos os nossos sonhos se realizem de uma forma totalmente diferente daquilo que tanto sonhamos e que tanta tristeza nos causou, muitas vezes por longos dias, anos e anos...
Então, a partir do instante que nosso coração sente uma paz em relação ao sofrimento que passamos, é o nosso momento exato de sensação de missão cumprida... É como soltar... Deixar ir... Deixar o vento levar... E é nessa hora que nossa mente recebe fluidos de crescimento para uma nova jornada aqui na Terra.
Por isso que é importante estarmos sempre conectados com o que se passa ao nosso redor sem perder o foco da realidade dos acontecimentos que tanto nos oprimem. Se observarmos os exemplos que acontecem com várias pessoas e situações em nosso dia-a-dia, vamos ver que muitas coisas não precisavam acontecer e por estar acontecendo muitos sofrimentos são piores do que os imaginados e muitas pessoas falham em suas missões de vida, tudo pela impaciência, arrogância, despreparo, displicência e falta de amor no coração.
E como saber se estamos no caminho certo?
O universo sempre conspira a nosso favor. Se estivermos atentos com os acontecimentos ao nosso redor, vamos ver que sempre alguém nos traz uma inspiração. Seja através de uma mensagem, uma leitura, uma reportagem, um amigo ou até uma flor.
É como se Deus enviasse seus anjos através de pequenos gestos para nos orientar, auxiliar e acalmar. E são esses pequenos gestos enviados por Deus que abrirão nossas mentes, para deixar entrar a sabedoria tão difícil de ser entendida, mas muito fácil de ser aplicada nos desgastes de nossas vidas e conseguirmos, assim, saltar mais uma etapa de nosso crescimento pessoal...
Terapeuta holístico credenciado para a realização de diversas terapias, tais como, cristais, numerologia, o poder da oração, anjos, salmos, fitoterapia, cromoterapia, florais, aromaterapia, entre outras opções em tratamentos naturais com o objetivo de reequilibrar os corpos físico, mental, energético e espiritual do indivíduo.
E-mail: consulta@spazioumanita.com.br
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8 de junho de 2010
Você sabe o que é TULIPA ROXA?
Zé namorava Maria há 5 anos. Uma moreninha de corpo
>
>
> escultural, bundinha
>
>
> perfeita, peitinho durinho de olhar para cima...
>
>
> Simplesmente as medidas de uma Deusa grega. Só havia
>
>
> um problema para José:
>
>
> até hoje Maria não tinha liberado nada mais que uns
>
>
> amassos. Um dia, os dois
>
>
> a rolar pelo sofá, pega aqui, pega ali, mão naquilo,
>
>
> aquilo na mão, etc.,
>
>
> José começou a tirar a blusinha de Maria, abriu sua
>
>
> calça e quando achou que
>
>
> finalmente ia rolar.
>
>
> Maria cortou o barato falando:
>
>
> - José, eu sou moça de família. Só vou transar com
>
>
> você depois de casar.
>
>
> Quando acontecer, até tulipa roxa eu farei com você.
>
>
> Sem entender o que era "tulipa roxa" José
> levantou-se
>
>
> e saiu. Foi à casa de
>
>
> Joana, uma loirinha aguada que era um caso antigo
>
>
> dele, daquelas que
>
>
> liberava geral. Ao chegar José não pensou duas vezes
> e
>
>
> foi logo para cima de Joana.
>
>
> Rola prá cá, rola prá lá, depois de várias posições
>
>
> ele não pensou mais e disse:
>
>
> - Joana, não acha que já estamos sem muitas idéias
>
>
> para nossas transas?
>
>
> - Também acho, Morzinho.
>
>
> - Então, quem sabe você poderia fazer uma tulipa
>
>
> roxa?
>
>
> Joana ficou branca e logo gritou:
>
>
> - QUEM VOCÊ PENSA QUE SOU? POSSO SER SUA AMANTE,
>
>
> FAZER TODO TIPO DE
>
>
> SACANAGEM, MAS VOCÊ ESTA ACHANDO QUE SOU DESSAS QUE
>
>
> FAZEM TULIPA ROXA?
>
>
> A MOÇA ENFIOU A MÃO NA CARA DO COITADO! - FORA
> DAQUI,
>
>
> JÁ!!
>
>
> Jogou tudo o que tinha em cima de José, que não teve
>
>
> alternativa a não ser
>
>
> sair correndo, com as calças na mão. No dia seguinte
>
>
> José foi para o
>
>
> trabalho, mas não parava de pensar como deveria ser
>
>
> a tal "TULIPA ROXA".
>
>
> Claro que não perguntou para nenhum amigo, pois não
>
>
> queria passar vergonha.
>
>
> A solução seria uma visita ao puteiro local (tipo
>
>
> Café Monique, Privê Panteras). Para lá se
>
>
> dirigiu, à noite. Depois de beber umas e outras,
>
>
> sentiu-se preparado e
>
>
> chamou uma das "garotas", linda, de parar o
>
>
> trânsito.
>
>
> Ao chegar ao quarto foi logo perguntando:
>
>
> - Você faz realmente tudo?
>
>
> - Claro. Estou aqui pra isso, fofinho.
>
>
> - Qualquer coisa, mesmo?
>
>
> - Sendo franca: estou aqui para ganhar dinheiro e
>
>
> faço
>
>
> tudo o que for; preciso, anal, oral, o que você
> quiser.
>
>
> - Então vamos começar logo com a tulipa roxa? - Sem
>
>
> pensar, a putinha tascou
>
>
> um tremendo tapa na cara de José e foi gritando:
>
>
> - SEU SEM VERGONHA. SOU PUTA, MAS NÃO SOU QUALQUER
>
>
> UMA.QUEM VOCÊ PENSA QUE
>
>
> EU SOU?!!! - A VAGABUNDA ENFIOU A MÃO NA CARA DO
>
>
> COITADO, DE NOVO!
>
>
> E continuou gritando, enquanto fora do quarto todo o
>
>
> mundo escutava seus
>
>
> berros. Sem entender o que estava acontecendo
>
>
> o "segurança" (vamos ser
>
>
> francos, o cafetão do local) invade o quarto,
>
>
> irritado, pergunta:
>
>
> - Senhor, o que está acontecendo aqui?
>
>
> - Meu caro, eu só perguntei se ela fazia de tudo. -
>
>
> respondeu José.
>
>
> - Ora, aqui todas fazem de tudo. Não estou
>
>
> entendendo.
>
>
> - disse o cafetão.
>
>
> - Mas, quando eu pedi para ela fazer tulipa roxa ela
>
>
> enlouqueceu...
>
>
> Sem deixar José concluir a frase o cafetão saca
>
>
> revólver e vai berrando:
>
>
> - AQUI É UM PUTEIRO DE RESPEITO, MINHAS MENINAS NÃO
>
>
> SÃO DESSE TIPO. SAIA
>
>
> DAQUI, SEU FILHO-DA-PUTA, SENÃO TE FURO O RABO!!!
>
>
> E José, novamente sem ter escolha, saiu correndo e
>
>
> Foi para a casa de Maria..
>
>
> Ao chegar, falou:
>
>
> - Maria, case comigo, agora, por favor. - Afinal,
>
>
> José não agüentava mais não saber o que era tulipa
>
>
> roxa.
>
>
> Dois dias depois casaram-se e foram para a lua de
> mel.
>
>
> José esperançoso.
>
>
> Mas no caminho da lua de mel, sofreram um acidente
>
>
> Maria morreu. Até hoje
>
>
> José chora. Não de saudade, e sim de raiva, pois não
>
>
> conseguiu descobrir o
>
>
> que é tulipa roxa. E NÓS, também, vamos ficar com
>
>
> raiva.
>
>
> Afinal, se José não descobriu o que é tulipa roxa,
>
>
> muito menos eu, que só
>
>
> recebi esta mensagem de um filho-da-mãe que também
>
>
> não sabia, e perdi um
>
>
> tempão lendo essa porra e não descobri
>
>
> O que é essa merda de tulipa roxa.
>
>
> Então pensei, " Por que não dividir a frustração com
>
>
> você? " Afinal, você é meu amigo (a)........... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
19 de maio de 2010
Invisibilidade pública (chocante)
'O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE' 'Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível' Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social. Plínio Delphino, Diário de São Paulo. O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida: 'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o pesquisador. O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz. No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse: 'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar. O que você sentiu na pele, trabalhando como gari? Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado. E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou? Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão. E quando você volta para casa, para seu mundo real? Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'. *Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida! Respeito: passe adiante! |
Porque o Juiz deve ouvir as duas partes!
Seu Zé, mineirinho, pensou bem e decidiu que os ferimentos que sofreu num acidente de trânsito eram sérios o suficiente para levar o dono do outro carro ao tribunal. No tribunal, o advogado do réu começou a inquirir seu Zé:
- O Senhor não disse na hora do acidente 'Estou ótimo'?
E seu Zé responde:
- Bão, vô ti contá o que aconteceu. Eu tinha acabado di colocá minha mula favorita na caminhonete...
- Eu não pedi detalhes! - interrompeu o advogado. - Só responda à pergunta: O Senhor não disse na cena do acidente: 'Estou ótimo'?
- Bão, eu coloquei a mula na caminhonete e tava descendo a rodovia...
O advogado interrompe novamente e diz:
- Meritíssimo, estou tentando estabelecer os fatos aqui. Na cena do acidente este homem disse ao patrulheiro rodoviário que estava bem.
Agora, várias semanas após o acidente ele está tentando processar meu cliente, e isso é uma fraude. Por favor, poderia dizer a ele que simplesmente responda à pergunta.
Mas, a essa altura, o Juiz estava muito interessado na resposta de seu Zé e disse ao advogado:
- Eu gostaria de ouvir o que ele tem a dizer.
Seu Zé agradeceu ao Juiz e prosseguiu:
- Como eu tava dizendo, coloquei a mula na caminhonete e tava descendo a Rodovia quando uma picape travessô o sinal vermeio e bateu na minha Caminhonete bem du lado. Eu fui lançado fora do carro prum lado da rodovia e a mula foi lançada pro outro lado. Eu tava muito ferido e não podia me movê. Mais eu podia ouvir a mula zurrano e grunhino e, pelo baruio, percebi que o estado dela era muito feio. Em seguida o patrulheiro rodoviário chegou. Ele ouviu a mula gritano e zurrano e foi até onde ela tava. Depois de dá uma oiada nela, ele pegou o revorve e atirou 3 vezes bem no meio dos ôio dela. Depois ele travessô a estrada com a arma na mão, oiô para mim e disse:
- Sua mula estava muito mal e eu tive que atirar nela. E, como o senhor está se sentindo?
- Aí eu pensei bem e falei: ... Tô ótimo!